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Qual é a verdadeira? Parte I



Por Kelvis C. de Oliveira

 “O texto bíblico foi redigido durante cerca de 1500 anos por cerca de 40 autores diferentes, cuja maioria viveu em lugares e datas diferentes, mantendo sua unidade de pensamento” (Pr. Esequias Soares)

Pouco tempo antes de sua morte, Einstein deixou um carta em que dizia que Deus e a Bíblia são resultados da fraqueza humana. Será Galera? Tenho certeza que não! Hoje, relacionado a isso, post polêmico, mas de grande importância. Prontos para um giro?? Então, vamos lá!

A Bíblia que você ler crente, é sempre fruto de muita discussão. Acredito que muitos já ouviram: A Bíblia é um livro ultrapassado! Seus costumes não são para nossa época! A Bíblia contém contradições! E por aí vai …

A Bíblia é dividida em duas partes: O Velho e o Novo testamento. O Velho testamento foi escrito pelo povo judeu, enquanto que o novo testamento escrito pelos discípulos de Cristo, no século I d.C. Ela contém 66 livros, nos quais 39 são do Velho testamento e 27 do Novo. Alguns podem comentar que, a bíblia não tem apenas esses livros. Como podemos saber disso?

Através da Canonicidade. E que negócio é esse? É o estudo que consiste no reconhecimento dos livros bíblicos, inspirados por Deus. Os três elementos básicos para o reconhecimento (canonização) dos livros que compõe a Bíblia sagrada são: a inspiração de Deus, o reconhecimento da inspiração pelo povo de Deus e a coleção dos livros inspirados por Deus

Vamos exemplificar? No livro de Êxodo, logo após o povo sair da escravidão do Egito por intermédio de Moisés, o SENHOR revela ao mesmo, os Mandamentos, estes são recebidos de bom grado pelo povo Israelita, onde são, segundo a narrativa bíblica, guardados dentro da arca da aliança. Os três requisitos são cumpridos aqui: A inspiração de Deus, o reconhecimento do povo e a preservação dos livros.

Mas só que nem tudo é fácil neh? Sempre tem aquele que questiona. Devido ao questionamento de muitos, o reconhecimento (canonização) também é divido em três: Os livros que são aceito por todos (homologoumena); livros não-bíblicos que foram rejeitados por todos (pseudepígrafos); Os livros não bíblicos que são aceitos por um e rejeitados por outros (apócrifos).

O reconhecimento dos livros do Velho Testamento duraram mais de 1000 anos, enquanto que o do Novo Testamento, demorou quase 100 anos.Em 1546, a Igreja Católica, no Concílio de Trento, adicionou 7 Livros apócrifos (livros não bíblicos que são aceitos por um e rejeitados por outros).

Tais livros contém ensinamentos errados, além de erros históricos e geográficos. Tais livros são: Tobias, Judite, 1 e 2 Macabeus, sabedoria, Baruque e Eclesiástico, além de alguns acréscimos no livro de Daniel e no livro de Ester.

Uma das afirmações da Igreja Católica para tal assunto, é dizer que Lutero foi quem retirou tais livros da Bíblia.
Complicado?? um pouco! Mas é necessário aprendermos. A Bíblia Sagrada é razão de muitas discussões pelo mundo a respeito de sua história e autonomia. É um livro único. E sua história se passa entre séculos, e até eras. Está entre os dois tempos que dividem a história, tanto antes de Cristo, como depois de Cristo.

Durante esses vinte séculos de cristianismo, a Bíblia foi submetida às mais variadas investigações críticas. Não seria exagero afirmar que nem mesmo a matemática e a física foram submetidas a tais testes, no entanto, permanecem sua autoridade, autenticidade e inspiração (Pr. Esequias Soares).

Agora eu te pergunto, a Bíblia é fruto da fraqueza humana?

Continua no próximo episódio …


Grande abraço!






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